sexta-feira, 3 de junho de 2011

Travessia Imbé Granja Vargas 2011 (segundo dia)

No Segundo dia acordamos um pouco mais tarde do que o habitual, devido ao cansaço, o vento havia diminuído e arrumamos as coisas sem pressa, aproveitamos que havia casas não muito distantes e já descartamos o lixo nas lixeiras não deixando nada pelo caminho um bom hábito que deve ser difundido.
Atravessamos a Lagoa da Cidreira para ir direto até as dunas, o grande diferencial desta região é exatamente a existência de dunas nas margens das lagoas, mas o que constatamos foi a diminuição das dunas entre Tramandaí e Pinhal e a ausência delas entre Pinhal e Quintão.
Após algumas fotos sobre o que restou das dunas de Cidreira seguimos nosso caminho em direção ao sul, ao passar pela ponta que divide virtualmente a Lagoa da Cidreira com a Lagoa Rondinha, o grupo se separou, o Leonardo Esch e a Tiane seguiram pela margem Leste próximo as dunas e o Fabiano Krauze, Marcio e o Otávio Perfeito seguiram pela margem Oeste próximo aos juncos e as redes de pesca.
Ao chegar na ponte da RS 040 paramos para o almoço e debatemos a continuidade da aventura até onde fosse possível e almoçamos.
Daquele ponto em diante sabíamos que a dificuldade aumentaria, pois as lagoas eram menores e entre uma lagoa e outra há milhares talvez milhões de juncos que esconde os canais e dificultam a navegação.
Deste ponto em diante o pessoal começou a ficar cada vez mais calado um sinal claro de que o cansaço estava tomando conta de todos nós ainda enfrentamos uma ponte de troncos que bloqueava um canal, uma boiada atravessando o canal no meio de nós e antes da lagoa da Porteira havia um barramento meio tosco feito com centenas de pedras jogadas sobre o canal.
A entrada na Lagoa da Porteira foi como um alento aos aventureiros que já faziam uso da reserva de energia do corpo, o vento começou a diminuir e havia apenas algumas rajadas de nordeste que ainda nós ajudava a seguir nosso caminho.
Quando todos chegaram até a margem sul da Lagoa da Porteira o vento virou pra Sul em questão de meia hora, chegamos no momento certo um pouco mais tarde seria bem pior.
Descarregamos nossos barcos e aguardamos o nosso resgate que para alegria de todos foi efetuado pelo Germano e pelo Black, nos poupando de ter de esperar por uma segunda viajem, pois eram quatro caiaques e não havia como levá-los todos em apenas um carro.
Após alguns meses desde o inicio da aventura que começou em Outubro de 2010 na Lagoa da Itapéva na Campânia dos Grupos Brothers Adventures que nos acompanhou até Osório e do Grupo EXA que nos acompanhou até a vila Cornélios (primeiro dia apenas) havíamos chegado finalmente ao extremo sul do sistema lacustre que compõe a Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, foram cinco dias remados divididos em quatro etapas uma em Outubro 2010 até a Vila Cornélios a segunda em Novembro de 2010 até Osório, a terceira em Janeiro de 2011 de Osório até Imbé e a ultima etapa saindo de Imbé e seguindo ate’ a Granja Vargas lado sul da Lagoa da Porteira sendo esta ultima etapa a única em dois dias consecutivos, realizada em Março de 2011.


























































































































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